quinta-feira, 26 de maio de 2011

Registro das Oficinas do Projeto Memória Histórica sobre Tropeirismo em Vitória da Conquista-Ba.

Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida- Situada no Bairro Nossa Senhora Aparecida

Data: 23 de maio de 2011
Número de Alunos: 49
Séries: 3ª e 4ª
Faixa Etária: Entre 09 e 12 anos
Professoras responsáveis: Cícera Bezerra e Maria Euflozina Faria

Data: 25 de maio de 2011
Número de Alunos: 44
Série: 1ª
Faixa Etária: Entre 06 e 09 anos

            As oficinas aconteceram num clima muito acolhedor e  a Profa. Maris Stella apresentou o tema por meio de imagens e palavras usadas pelos tropeiros. Os alunos ficaram muito curiosos  e muitos declararam que os seus avós foram tropeiros. Fizeram as tarefas propostas e participaram ativamente das brincadeiras com músicas.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tropeirismo: Memória Compartilhada em Vitória da Conquista/BA

                                             
                                  Relato de Iracema Prates sobre o tempo dos tropeiros

terça-feira, 24 de maio de 2011

“Os Tropeiros foram os primeiros agentes de comunicação comercial e social do país.
Eles teceram  elos e marcaram época pelos caminhos do Brasil”.


           
            A Equipe do Projeto Memória Histórica sobre o Tropeirismo em Vitória da Conquista dando continuidade as suas ações teve a satisfação de receber nos dias 02, 04 e 06 e 18 e 20 do corrente mês, os alunos da Escola Estadual São João Batista e da Escola Municipal Cláudio Manoel da Costa, respectivamente no Museu Regional de Vitória da Conquista/UESB, que participaram das Oficinas.

            As oficinas estão sendo ministradas pela Professora e Historiadora Maris Stella Schiavo de Novaes com o apoio dos monitores Saulo Moreno Rocha e Rosângela Alves de Souza, coordenadas pela Pedagoga Ebeilde Araujo Pedreira Goulart e supervisionadas pela Diretora do Museu Regional, Professora Irlandia Maria Serra Negra Coelho Rocha.

            A ministrante das Oficinas buscando um suporte nas artes está desenvolvendo o tema Tropeirismo por meio de músicas, poesias, quadros de pintores, fotografias antigas e outros recursos pedagógicos significativos com a finalidade de interagir com os estudantes sempre utilizando o diálogo como mediador para que eles tenham a capacidade de estudar e conhecer sobre os bens culturais, a história individual e coletiva dos tropeiros e a importância de valorizá-los como patrimônio cultural e imaterial do Brasil e especialmente de nossa Região Sudoeste.   

            Destacamos como é importante a realização dessas Oficinas no espaço museal porque podemos mostrar para os estudantes, os objetos utilizados pelos tropeiros e aproveitamos para dizer a eles que Museu não é só espaço para contemplação, mas, espaço para ações educativas diferenciadas, diálogos, debates, visitas e respeito pela preservação da memória do nosso país e também espaço para fazermos história. Como sabemos, os Museus têm potencial para oferecer oportunidades educacionais para pessoas de todas as idades e deve sempre começar pelas crianças, porque serão o público de amanhã.

            Registramos com muita alegria a visita do Maestro João Omar na nossa Oficina do dia 20 do corrente mês que marcou significativamente a nossa tarde de estudos, pois, quando ele chegou ao Museu Regional, a Professora Maris Stella estava ministrando a oficina para os alunos da Escola Municipal Cláudio Manoel da Costa e trabalhando uma música do Grande compositor Elomar Figueira de Mello, seu pai, que fala sobre o Tropeiro Gonsalin.

            A Professora Maris Stella apresentou o Maestro para todos os presentes e solicitou que ele falasse um pouco sobre a obra de Elomar. Ele se apresentou e começou a dizer que a obra do seu pai aborda o homem simples do campo, o coração e os sofrimentos desse homem que luta cotidianamente para viver e respeitar a natureza e que seu pai apesar de ter estudado numa Universidade, nunca deixou de valorizar as suas raízes, procurando sempre na simplicidade do campo a sua inspiração. Foi muito enriquecedor a ilustre presença de João Omar para nossa Oficina e temos certeza que os estudantes que tiveram o privilégio de conhecê-lo, conseguiram uma aprendizagem diferenciada sobre o compositor e cantor Elomar.
           
            A proposta metodológica das oficinas é baseada na dialogicidade, no respeito às diferenças dos estudantes e busca apostar no potencial de cada um deles. Compreendemos que não há um estudante igual ao outro. As habilidades individuais são distintas, o que significa também que, cada um avança em seu próprio ritmo. Todo educador pode escolher: olhar para trás diagnosticando as deficiências do aluno e o que já foi aprendido por ele, ou olhar para frente tentando estimar seu potencial. Qual das duas opções é a melhor? Nós escolhemos trabalhar com a segunda.

            Esperamos que essas oficinas contribuam para uma aprendizagem significativa na vida desses estudantes que nos honram com as suas presenças.

            Este Projeto tem o patrocínio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural- IPAC, da Secretaria de Cultura, da Secretaria da Fazenda e o apoio da Diretoria de Museu-DIMUS, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/UESB e da Catrop.


Por Ebeilde Araujo Pedreira Goulart
Coordenadora do Projeto

Registro da Oficina com a Escola Municipal Claudio Manoel da Costa


domingo, 22 de maio de 2011

Registro das Oficinas do Projeto Memória Histórica sobre Tropeirismo em Vitória da Conquista-Ba.

Escola Municipal Cláudio Manoel da Costa
Situada no Bairro Alto Maron

Data: 18. maio.2011
Nº de alunos da 1ª Oficina: 24 
Faixa etária: Entre 10 a 13 anos
Série: 4ª Ciclo II

Acompanhantes dos alunos:
Professoras: Carla Zileide Teixeira Farias
                     Jaqueline Kelly Souza do Nascimento


Obs:
            A Oficina começou apresentando um vídeo com o depoimento precioso do Tropeiro Sr. Manoel Bonfim, que mora na zona rural da Região Sudoeste e que ilustrou da melhor forma possível, as suas vivências na época que tropeirava. Os estudantes ficaram atentos e após o término do vídeo, a Professora Maris Stella começou a explicar o significado das palavras usadas no vocabulário dos tropeiros e também, mostrou alguns objetos usados por eles, utilizando o acervo do Museu Regional ressaltando a importância da Oficina ser realizada no espaço museal, por propiciar aos alunos conhecerem de perto esses objetos e a partir da vivência no museu, construir um novo olhar para a memória desse homem que tanto trabalhou para a nossa região.  Tivemos uma participação expressiva de todos na atividade com música e na elaboração dos desenhos. Houve um fato interessante nessa Oficina, foi a presença de um aluno chamado Rafael que logo se identificou com o tema dizendo que seu avô sempre conta muitos causos sobre os tropeiros.

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Data: 20. maio. 2011
Número de alunos: 14         
Faixa Etária: Entre 09 a 14 anos
Série: 2ª Ciclo II

Acompanhantes dos alunos:

Professora: Renata Barreto de Brito
Monitores: Jefferson Geraldo Souza dos Santos
                  Mayquelle Oliveira dos Santos


Obs:

            A Oficina começou apresentando para os estudantes, uma música do Grande compositor e cantor conquistense Elomar Figueira de Mello que fala sobre o Tropeiro Gonsalin e por meio da música, os estudantes foram aprendendo muitas palavras usadas no vocabulário tropeiro.   
           Tivemos a grata satisfação de receber a visita do Maestro João Omar (filho do cantor Elomar) e aproveitamos para apresentá-lo aos estudantes que ficaram muito entusiasmados com essa presença tão ilustre em nossa oficina.
            A Professora Maris Stella solicitou ao Maestro João para  falar um pouco sobre a obra do seu pai, Elomar, e ele generosamente começou a explicar para os nossos alunos que a obra do pai dele retrata o homem simples do campo, o trabalhador, as pessoas que respeitam a natureza, enfim, as nossas raízes e à medida que João Omar ia falando, todos ficaram prestando atenção,inclusive, fizeram algumas perguntas ao Maestro e tenho certeza, que nunca mais se esquecerão da nossa tarde tão especial. Após a fala do Maestro João Omar, o Monitor Saulo Rocha colocou o vídeo do Tropeiro Sr. Manoel Bonfim para ilustrar as suas vivências como tropeiro deixando todos muito atentos em aprender as novas palavras. Depois os estudantes participaram de uma brincadeira com música e após fazerem o lanche, fizeram as atividades propostas pela Professora Maris Stella.

           Aproveitamos para registrar que os Monitores acima relacionados, realizam um trabalho na Escola Municipal Cláudio Manoel da Costa no turno oposto, duas vezes por semana, apresentando o Movimento HIP HOP para os estudantes daquela unidade escolar.

            Não realizamos as três oficinas programadas para essa Escola, porque no dia 16 do corrente mês aconteceu uma Assembléia dos Professores Municipais e a Escola não teve quem acompanhasse os estudantes até o Museu Regional.
         Ao encerrarmos a terceira semana de trabalho com as Oficinas, a Equipe do Projeto contabiliza um resultado positivo tendo em vista a expressiva participação dos estudantes e o interesse demonstrado em estudar e conhecer mais sobre o Tropeirismo.







quarta-feira, 18 de maio de 2011

Novidades em vista

A ministrante das oficinas a
Historiadora Maris Stella,
a jornalista Eveline Motta e o
repórter-cinegrafista Nilton
Tivemos hoje em nossa oficina sobre tropeirismo, realizada no Museu Regional de Vitória da Conquista/UESB, com alunos da Escola Municipal Claúdio Manoel da Costa, a visita de uma equipe da TV Sudoeste. 


O que significa dizer que, por certo ainda esta semana, teremos matéria veiculada no telejornal da emissora sobre nossos trabalhos. 









Quem viver verá!
Depois, venha até aqui e deixe seu comentário ou crítica. Isso nos ajudará na melhoria de nosso trabalho.


Desde já, agradecemos por esta colaboração!


sábado, 7 de maio de 2011

Registro das Oficinas do Projeto Memória Histórica sobre Tropeirismo em Vitória da Conquista-Ba.

Escola Estadual São João Batista
Situada no Bairro Cruzeiro

Data: 02. Maio 2011

Nº de alunos da 1ª Oficina: 21 
Faixa etária: Entre 10 a 13 anos
Série: 5ª VI Ano Turma C
Acompanhantes dos alunos:
Professoras: Valéria do Carmo Malheiro Aguiar
                      Maria Aparecida Nery Santos

Obs:

A 1ª Oficina da Escola Estadual acima citada foi muito proveitosa e observamos que os alunos estavam muito interessados em descobrir o que a Oficina ia oferecer para eles. Nessa Oficina, a Professora Maris Stella trabalhou uma música do grande Menestrel Elomar Figueira que contém muitas palavras sobre o Tropeirismo e foi uma oportunidade para mostrar para os alunos a obra desse grande artista conquistense. 

É importante registrar a participação da estagiária do Museu Regional Srtª Juciara quando mostrou para os alunos, os dois candeeiros para ilustrar a fala da Ministrante da Oficina, Professora Maris Stella que estava explicando como os tropeiros faziam para iluminar os ranchos.

Registramos a participação das duas professoras no final das atividades quando fizeram um agradecimento a Equipe do Projeto e afirmaram terem vivido uma tarde inesquecível!

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Data: 04. Maio. 2011
Nº de alunos da 2ª Oficina: 41  Faixa Etária: Entre 09 a 13 anos
Série: 5ª     Turma B
Acompanhantes dos alunos:
Diretora: Virgínia  Mara Souza Silva Villas-Boas
Professora: Maria Bethania Avelar Baleeiro Rosário



Obs:

A 2ª Oficina aconteceu num clima muito animado, pois, a turma era composta com 41 alunos e apesar do espaço do Museu ser pequeno, nós conseguimos colocar lugares para atender a todos. A Professora Maris Stella apresentou um Quadro do pintor José Murilo e explorou junto com a turma os elementos do referido quadro, fazendo uma relação muito interessante entre o passado e o presente da nossa cidade. Todos participaram das brincadeiras e fizeram textos sobre o que aprenderam na Oficina.
  
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Data: 06. Maio. 2011
Nº de alunos da 3ª Oficina: 21  
Faixa  Etária: Entre 10 a 14 anos
Série: 5ª   Turma  A
Acompanhante dos alunos:
Professora: Maria Aparecida Nery Santos


Obs:

No início da 3ª Oficina, os alunos estavam muito calados e observavam tudo ao redor. A Professora Maris Stella utilizou o quadro do pintor José Murilo e foi mostrando os elementos que compõem o quadro, fazendo perguntas e eles começaram a participar com certa timidez, mas, depois conseguiram participar das brincadeiras com música e fazer as atividades propostas. 

Observamos que foi a primeira turma onde teve mais estudantes do sexo masculino.

Ao encerrarmos a segunda semana de trabalho com as Oficinas, destacamos a valiosa participação dos diretores e professores das Escolas contempladas e percebemos que os alunos demonstraram um grande interesse em conhecer mais sobre o Tropeirismo levando a Equipe do Projeto a buscar cada vez mais o aprimoramento das atividades para as Oficinas futuras.

















quarta-feira, 4 de maio de 2011

O assunto agora é tropeirismo... Projeto aproxima estudantes da realidade local

por Evelly Freitas



Relatos que nem o tempo pode apagar. Memórias da cidade de Vitória da Conquista e região contadas nos lombos de burros, jumentos e cavalos. “Eu nunca tinha ouvido falar sobre tropeirismo e gostei muito de conhecer a história”. É o que relata a pequena Ellen Rocha que com apenas 10 anos de idade compartilhou com mais 40 colegas presentes na tarde desta quarta-feira, 4, no Museu Regional Casa Henriqueta Prates, curiosidades e descobertas sobre o tema. 

As atividades fazem parte do projeto “Memória Histórica do Tropeirismo em Vitória da Conquista” que busca valorizar a história e a cultura regional através de relatos sobre o tropeirismo, aproximando um pouco mais crianças e adolescentes da rede pública de ensino da sua realidade. De acordo com Irlândia Maria Serra Negra, diretora do Museu, o local foi escolhido como sede do projeto por ser uma representação legítima da história da cidade, através dos vários elementos presentes no espaço. “A parceria vem de encontro com a proposta apresentada pela Uesb, através do Museu, em transformar o local em um espaço onde a história é realmente percebida”, explica.

Segundo Ebeilde Araujo, pedagoga e coordenadora do projeto, o trabalho nasceu de pesquisas realizadas por historiadores locais que perceberam a ausência do tema tropeirismo nos currículos escolares da região. “O tropeiro é um elemento muito importante na composição histórica da nossa cidade. Um patrimônio material e imaterial que precisa ser preservado”, afirma a pedagoga, que também falou da importância da parceria com a Uesb. “O Museu não pode ser apenas um espaço de contemplação. Ele precisa ser um local de vivência e de convivência com a arte e a história. Um ambiente onde se faz a história”, ressalta. 

Animada por músicas regionais, a criançada ouviu relatos sobre o tropeirismo na região, participou de brincadeiras, observou fotografias e objetos típicos utilizados pelos tropeiros, e entre uma atividade e outra ainda tiveram um tempinho para o lanche. E foi nesse clima de descontração que os colegas Gabriel Costa e Gabriel Pereira, comentaram sobre a tarde de aula diferente. “Meu avô foi tropeiro e foi muito bom saber mais sobre essa parte da história. Até reconheci alguns objetos que a professora mostrou na aula”, comenta Costa, reafirmando a fala do colega, “Foi muito interessante, eu já tinha ouvido falar sobre isso com meu tio e meu avô”, lembra o estudante. 

O projeto é desenvolvido pela Organização Não-Governamental (Ong) Carreiro de Tropa (Catrop) com  apoio financeiro da Diretoria de Museus do Estado da Bahia, Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Para a professora Maris Stella Novaes, historiadora e fundadora da Ong, a participação dos alunos durante as oficinas é algo emocionante. “A cada turma é uma surpresa enorme, pois a resposta dos alunos tem sido satisfatória. O que nós queríamos era que eles se reconhecessem enquanto sujeitos históricos. E isso foi alcançado”.

Os trabalhos continuam até o mês de dezembro. E se você tem interesse de conhecer um pouco mais sobre essa e outras histórias da região, faça uma visita ao Museu Regional, que funciona em horário comercial e fica localizado na Praça Tancredo Neves, no Centro da cidade. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (77) 3424-2559.  


Assessoria de Comunicação

terça-feira, 3 de maio de 2011

Registro das Oficinas do Projeto Memória Histórica sobre Tropeirismo em Vitória da Conquista-Ba.

Escola Municipal Antonia Cavalcanti da Silva
Situada no Bairro Pedrinhas


Data: 25.abril.2011
Nº de alunos da 1ª Oficina : 28 
Faixa etária: Entre 07 a 12 anos
Série: 3º ano Ciclo I
Acompanhantes dos alunos:
Coordenadora Pedagógica: Elizabeth dos Santos Silva
Professoras: Maria Dalva Rocha de Sousa e Aurelina Santiago Pereira


Obs:
Alunos em momento de descontração
 durante os intervalos
entre as atividades.
Nessa Oficina atendemos duas crianças do sexo masculino, com necessidades especiais; Houve um comentário muito significativo de uma aluna, ao afirmar que o lanche servido era de muita qualidade, pois, tinha duas frutas e ela gostaria que a sua Escola servisse um lanche igual.

Nessa 1ª Oficina, tivemos a presença de um Estagiário da TV/UESB, Muller e de uma Jornalista da Prefeitura chamada Talita Nobre que fizeram entrevistas sobre o Projeto.

Os alunos dessa Oficina demonstraram muita dificuldade na leitura e na escrita.

Todos os alunos assinaram a Lista de Freqüência

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Data: 26.abril.2011
Nº de alunos da 2ª Oficina: 28
Faixa etária: Entre 07 a 10 anos
Série: 3º ano Ciclo I
Acompanhantes dos alunos:
Professora: Hânia Silva Carvalho
Recreadora: Cidalva da Silva Monteiro

Obs:
Oficina sendo ministrada no espaço interno do
Museu Regional de Vitória da Conquista/UESB
A interação dessa turma superou a da primeira Oficina. Houve uma maior participação nas brincadeiras e também nos desenhos. A recreadora me disse que foi uma tarde muito importante para as crianças.

Todos os alunos assinaram a Lista de Freqüência.

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Data: 29.abril.2011
Nº de alunos da 3ª Oficina: 18 
Faixa etária: Entre 09 a 11 anos
Série: 2º ano Ciclo I
Ebeilde Goulart, coordenadora do
Projeto Memória Histórica do Tropeirismo em
Vitória da Conquista
Acompanhantes dos alunos:
Diretora: Ivonete Viana de Oliveira
Professora: Ana Cléia Caíres Matos

Obs:
Essa Oficina foi a mais animada. Tivemos a participação de todos os alunos nas brincadeiras e especialmente a de um garoto de 11 anos que, segundo a Diretora tem um laudo médico de Autismo, porém, no desenvolvimento das atividades seu comportamento se mostrou semelhante e com o mesmo nível de acompanhamento dos colegas.

A Diretora conversou muito comigo sobre a região de Caatiba, onde ela nasceu, afirmando que viveram muitos tropeiros e inclusive, ela deu o nome de um Sr. José de Duda que foi tropeiro e hoje vive na Fazenda Sossego perto de Barra do Choça. Contou um causo interessante sobre uma mulher de tropeiro.

Ao fecharmos a primeira semana de trabalho com as Oficinas, constatamos um saldo positivo e temos certeza que os alunos que estiveram participando, saíram do Museu Regional com outro pensamento sobre o Tropeirismo e a Equipe do Projeto soube respeitar o nível de cada turma.

A Oficina do dia 27. abril foi antecipada para o dia 26, em virtude de uma Assembléia dos Professores Municipais.

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domingo, 1 de maio de 2011

TEXTO


“Ações Educativas em Museus são formas diversas de mediação para a construção do conhecimento e que possibilitam a interpretação dos bens culturais e uma melhor compreensão sobre patrimônio material e imaterial”.



            O Projeto Memória Histórica sobre o Tropeirismo em Vitória da Conquista iniciou as suas ações no último dia 25 do mês em curso, realizando 03 Oficinas durante a última semana de abril no Museu Regional de Vitória da Conquista/UESB, com a participação da Escola Municipal Antonia Cavalcanti da Silva atendendo 74 estudantes do 2º e 3º Anos do Ciclo I, numa faixa etária entre 07 a 12 anos.

            As oficinas foram ministradas pela Professora e Historiadora Maris Stella Schiavo de Novaes com o apoio dos monitores Saulo Moreno Rocha e Rosângela Alves de Souza.

            As Oficinas aconteceram num ambiente acolhedor e a Profa. Maris Stella soube com muita competência desenvolver as atividades educativas pautadas pelo diálogo e manifestações artísticas onde o tema Tropeirismo foi apresentado para os estudantes, enaltecendo a figura do tropeiro como um transportador não só de mercadorias, mas, que levava também notícias, músicas, encomendas, cultura por várias cidades onde passava e que naquela época era um elo entre as cidades e os povos da região. Percebemos uma interação muito positiva entre os estudantes com a ministrante das Oficinas e com toda a equipe do Projeto e tivemos a presença de dois alunos com necessidades especiais que participaram ativamente das atividades propostas.

             Vale ressaltar o apoio da Professora Irlândia Serra Negra, Diretora do Museu Regional que acolheu a todos com muita simpatia e irá supervisionar as ações do Projeto durante a sua realização.

            A Pedagogia estende-se cada vez mais para além da Escola, daí a relevância destes espaços inovadores que oferecem à criança e aos jovens novas perspectivas, novas vivências e convivências, transportando-os ao mundo da criatividade, da motivação. Um dos caminhos para a transformação do processo educativo está no diálogo, na relação entre os diversos agentes educativos da comunidade, com a Escola e entre si.

            Esperamos que essas oficinas colaborem para uma prática pedagógica compartilhada e inovadora entre o Museu Regional/UESB e as Escolas participantes do Projeto.

            Este Projeto tem o patrocínio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural- IPAC, da Secretaria de Cultura, da Secretaria da Fazenda e o apoio da Diretoria de Museu-DIMUS, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/UESB e da Catrop.

Por Ebeilde Araujo Pedreira Goulart
Coordenadora do Projeto